segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Miami



  Sábado. 12 de Outubro de 2013. 14:30 hora local em que o avião da TAP aterra em Miami, Florida.
Welcome to the United States of America.
  Antes do avião tocar o solo, palmeiras se avistam do ar, iguais às imagens daquela série do CSI. Ao passar a fronteira um homem pouco sorridente me pergunta com sotaque americano ao que venho, até quando fico e que faço no sítio onde vivo. Venho em turismo, vou ficar duas semanas e trabalho numa empresa de desporto. Perguntas respondidas e já está, toco pela primeira vez solo americano. A terra da liberdade, dos sonhos, dos filmes e séries já tão devorados. 
  Em Miami não se fala inglês. A maioria dos seus habitantes vem da América do Sul, de Espanha ou de outras partes do mundo e até os poucos americanos que aí vivem falam espanhol. 
  Em Miami, quando se encontram notas no chão, devem se dobrar duma forma especial e guardá-las. Por isso estes dólares nunca serão usados.
  Em Miami as pessoas parecem estar constantemente de férias, ainda que trabalhem. Há festas nocturnas todas as noites. Aos fins de semana amigos alugam barcos com música e bebidas e derivam pela marina do divertimento.
  Em Miami é mais difícil sentir que estamos nos EUA. O permitido e o proibido entrelaçam-se como sombras siamesas. Podemos andar de mota sem capacete, há portas de casa que não se fecham e aquela união típica duma cidade que acolhe mais estrangeiros que locais, parece sentir-se ainda com mais força. 
  De pele morena, com mais uma história na bagagem que me faz feliz e a certeza de querer voltar um dia. What happens in Miami stays in Miami. Some moments and people may be kept forever in our souls.

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