quarta-feira, 15 de abril de 2015

70 dias de Brasil + 7 de Buenos Aires


  Foram dois meses e meio de viagens, aventuras, sonhos cumpridos e outros deixados por cumprir... Um dia mais tarde, quem sabe!
  Ao todo foram 77 dias de novos sorrisos invadindo o meu quotidiano. Novas vozes que agora habitam os meus novos conhecimentos.
  Novas aprendizagens ditam agora o meu dia-a-dia. Desde detalhes quase insignificantes sobre quantas esponjas usas para lavar a loiça, até à aceitação de que cada um de nós tem formas diferentes de ser e de estar, e nós nada devemos opinar sobre isso.
  Novas músicas foram acrescentadas às playlists, que para sempre me farão lembrar de pessoas, frases ditas, momentos vividos.
  Foram dois meses e meio a falar o meu idioma materno, mas de forma diferente. A ritmos diferentes. A trocar ideias diferentes.
  E agora as pessoas perguntam-me "como correu" e só me ocorre dizer que "correu bem". Será que poderia mesmo ter corrido mal? Porque houve momentos de alegria pura, mas também houve dias tristes, nos quais era inevitável perguntar-me "porque não fiquei eu em casa?"... Mas a única forma que me ocorre que poderia ter corrido mal era mesmo se eu tivesse ficado em casa.
  Nem tudo foi fácil e nem tudo foi bonito. Mas tudo, mesmo tudo, valeu a pena. E valerá sempre a pena!

  Obrigada!!

https://www.youtube.com/watch?v=T9sLTqIWfuw

BRASIL


















ARGENTINA








sábado, 14 de março de 2015

Balada do Louco - Os Mutantes

                     
Dizem que sou louco por pensar assim

Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz

Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz

Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu

Se eles têm três carros, eu posso voar
Se eles rezam muito, eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz

Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu

Sim, sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, eu sou feliz

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Obrigada ❤️


  Em Florianopolis há um restaurante que é uma delicia, na zona norte da ilha, com uma vista maravilhosa e um ambiente acolhedor. Os donos são uma família argentina e todos os dias, faça chuva ou faça sol, à hora por eles marcada, as luzes se apagam, uma música linda começa a tocar e os empregados levam com eles um coração, estilo porta-chaves, com uma luz vermelha por dentro. Quando a música acaba, na parte de fora do deck, um pequeno fogo de artificio dá lugar às palavras luminosas "Obrigada Floripa"! Como forma de agradecimento à terra mágica que os acolheu e lhes deu novas oportunidades, estes argentinos não abdicam de homenagear diariamente este pedacinho de paraiso na terra!
  Agradecimento de hoje: Obrigada por tudo o que deu certo e pelas lições de tudo o que deu errado!

sábado, 24 de janeiro de 2015

Terça-feira 20.01.2015

  Um dia... Quatro cidades... Dois meios de transporte!

  One day... Four cities... Two travel transportation!

       

       

       

  Viagem de avião Rio de Janeiro - Curitiba... Com escala em Sao Paulo!

  Plan from Rio de Janeiro to Curitiba... With a small stop in Sao Paulo aeroport!

       

       

 Viagem de ônibus de Curitiba a Florianópolis... Que nos recebeu com chuvinha boa para aliviar os 40 graus!

  Bus travel from Curitiba to Florianópolis... That welcomed us with a lovely rain weather to make us forget the 40 Celsius!

       


 
 








domingo, 18 de janeiro de 2015

Do odeio fazer a mala à Cidade Maravilhosa!

                      

  Das poucas coisas que odeio quando vou viajar é fazer a mala. E por mais que eu tente não consigo aprender a viajar com pouca coisa. Acho que sou inapta para a leveza da bagagem. E desta vez fiz lista prévia de material e tudo. Ponderei sobre o que ia precisar (acho sempre que é tudo) e até abdiquei de certas coisas (realmente desnecessárias) sem pensar duas vezes. Mas não sei como acabo sempre por vir de mala completamente cheia. 
  Posto isto, a familia Florêncio aterrou ontem no Rio! 
  Viagem apertada, de 9 horas e meia, com atraso na saída (outro dia falamos do que é a nova companhia TAP), mas sem stress algum na travessia do Oceano.
  Das primeiras 24 horas no Rio, este é o resumo:
- tá um calor desgraçado, mas as pessoas daqui parece ter mais problemas com isso que nós
- a água da Barra da Tijuca é limpa e quentinha
- tem coisas más, mas merece o titulo da Cidade Maravilhosa
- adoro sumo de mamão e água de coco fresquinha sabe tão bem
- se vai andar de onibus segura bem pra não cair
- Ipanema tem o visual mais lindo do Rio
- as pessoas têm aquela energia que dá vontade de sorrir a toda a hora

  E acho que é isto. Amanhã tem mais de Rio gentxi... Hoje é dia de churrasco em Niteroi :)

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Natal!!

         


  Não vou falar do Natal. Não quero falar do Natal, este ano! Nunca falo sobre o Natal, mas este ano em particular, também não me apetece falar do Natal.
  Não é que não goste do Natal. Este ano parece que a malta que não gosta do Natal, resolveu sair à rua e afirmar-se. E quem gosta continua a comprar coisinhas e a pôr fotos nas redes sociais e a espalhar aquele entusiasmo habitual.
  Não é que eu não goste do Natal, apenas acho que ele perdeu o significado que devia ter. E com esse significado foi embora também o encanto. Os filmes já não transmitem aquela vontade de vestir roupas quentes e sentar no sofá rodeada da família. A comida parece cada vez menos tradicional. O mundo parece rodeado de uma motivação capitalista e é tão stressante comprar só porque se tem de comprar. As luzes da cidade já só me parecem um gasto desnecessário de energia. E a família, que eu me gabava de ser a melhor do mundo para passar o Natal, está separada e timidamente fechada num manto de silêncio para não ferir susceptibilidades. 
  Para mim, o significado do Natal foi desvanecido no ar, pouco a pouco, com o passar dos anos. Continuo a insistir em passar o Natal em casa e cada vez menos percebo esse meu próprio porquê. E por algum motivo, as pessoas me dizerem que adoram o Natal e porquê, nunca me parece suficiente.
Não é que não goste do Natal, é simplesmente que deixei de acreditar. E isso deixa-me triste, porque eu teria tudo para que esta fosse a melhor semana da minha vida.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Pessoas



  No meu dia-a-dia acabo sempre a observar pessoas. É curioso tentar perceber como seguem a sua vida para a frente, como reagem às situações, o quanto pode ser distante a luta pela rotina e a imagem geral do que estás a fazer com a tua vida. O que torna cada pessoa diferente das restantes. Cada detalhe que destaca alguém, seja pela positiva ou pela negativa.
  No outro dia, num bar, dei por mim a pensar no quanto é complicado a conquista diária daquilo que queremos. Por ser quem queremos ser no final. E como é injusto o facto de alguém chegar e do nada ter aquilo que procurávamos e ser aquilo que tanto desejámos.
  Atravesso vários momentos de foco numa determinada mudança em mim e na minha vida. E neste momento a minha principal dúvida é o que será preciso para se ser aquela pessoa bem consigo mesma, bem resolvida com o que tem e não tem e com tudo o que já atingiu ou perdeu?
  Porque cheira-me que por aí anda a receita para a felicidade!